Anjo de sangue.

Ó quão doce é o rio venenoso,

que corre pelas veias de teu alvo e virgem corpo.

Teus olhos tristes mostram de relance,

a alma presa a séculos

em um cativeiro azul,

que agora é tão morbido e frio,

quanto o teu cadaver.

O ouro de tuas mechas cairam em minhas mãos,

e agora estou rico em

dor,

gotas de luxúria

e litros de satisfação.

E dedico cada gozo de minha vida

a morte,

sim, a ela todos ,meus risos.

Pois somente à ela entrego toda minha confiança

e a certeza de que um dia irei ve-la, adimira-la e oferecer

minha carne como um pobre sacrificio.

e a ela devo o dom de ser

este sangnário anjo de sangue.

E assim minh’alma a cada dia,

é dominada pela psicose

de desejos degustanto do veneno vermelho,

que escorrem ainda,

das mão santas do pecado.

Thaísa Yukari
Enviado por Thaísa Yukari em 01/10/2011
Código do texto: T3251645
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