Anjo de sangue.
Ó quão doce é o rio venenoso,
que corre pelas veias de teu alvo e virgem corpo.
Teus olhos tristes mostram de relance,
a alma presa a séculos
em um cativeiro azul,
que agora é tão morbido e frio,
quanto o teu cadaver.
O ouro de tuas mechas cairam em minhas mãos,
e agora estou rico em
dor,
gotas de luxúria
e litros de satisfação.
E dedico cada gozo de minha vida
a morte,
sim, a ela todos ,meus risos.
Pois somente à ela entrego toda minha confiança
e a certeza de que um dia irei ve-la, adimira-la e oferecer
minha carne como um pobre sacrificio.
e a ela devo o dom de ser
este sangnário anjo de sangue.
E assim minh’alma a cada dia,
é dominada pela psicose
de desejos degustanto do veneno vermelho,
que escorrem ainda,
das mão santas do pecado.