Sensuates

...era estranho como ela ancorava meu ser, que lhe dava o cansaço e recebia dádivas revigorantes, sem se importar com movimentos, bruscos ou não, morriam quase todos em gemidos musicados. Também me era misterioso que a fragilidade em mulher pudesse aplacar anseios prepotentes. Claro, ela ria sempre e afagava meus cabelos de menino grande, e tão perdido antes do seu corpo. Eram orações as nossas, sim! Rezávamos pra nós mesmos, e eu lhe chamava de delícia, de joelhos, no ato. E repetia: Delícia! Delícia, sempre era o seu nome, pra mim naquelas horas...

Ilho
Enviado por Ilho em 14/09/2011
Reeditado em 16/09/2011
Código do texto: T3219945