A fada voluptuosa e nua
Deixa-me olhar a tua tara, Amor!
Que me gozarás, nua ao teu desejo;
Em gozo ardente, é do tesão sem pejo,
Dos meus latejos, como o meu ardor.
Que foste o sexo; se eu beijar-lhe os seios,
Pega-me, ao talhe do vulcão ardente;
Amo-te! Amo-te o coração que sente!
Se me couberes, dou-te os meus anseios.
Ama-me tanto! Que és meu beijo eterno!
Lambe-me, à vara sem pudor a ti;
É dos desejos, que a alma já senti,
Do teu vulcão, como o maior Inverno!
Aos meus amores! Ao meu forte céu!
Que, ao meu olhar vence o pudor vivido
Beijo-te tanto! Como o sol querido!...
Amo-te tanto! Do vulcão ao véu!
Nua e bela, como se fosse a fada...
Que me acalantas tanto amor sem lira,
Senti, por mim aos corações que atira!?
Ah! Que não morres a paixão passada!
Autor:Lucas Munhoz 14/09/2011