DOIS POEMAS DE CAMA E MESA

A noite inteira deitam os amantes

no colchão vencido,

vencida a solidão.

Na escuridão,

enxergam um ao outro

pelo tato de Vênus.

Uma nova forma de viver

sem os limites das quatro paredes

e mandamentos burgueses,

livres de preconceitos e medos.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A poesia viaja

Para um lugar distante

Leva com ela um amante

Que decidiu ir embora

Se despede nessa hora

Dizendo: volto outro dia

Que a sua alegria

Precisa ser renovada

Pra voltar sendo rimada

Por quem lhe fez fantasia.

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Fábio Mozart
Enviado por Fábio Mozart em 26/08/2011
Código do texto: T3183601