Reificação do Sexo

O sexo esquece sua essência fundamental: a relação entre corpos

entre pessoas, entre gente intata e alagada de desejo.

O sexo coisifica-se. A relação do querer torna-se coisa,

como se fosse comprada logo ali, na esquina ou no bar.

Assim como qualquer outra relação humana reificada,

propriedade privada, circulação de mercadorias, capital.

Assume, de fato, uma objetividade morta, triste ou, e normal.

Na noite resume-se ao gozo, a alegria momentânea: reifica-se, coisa-se.

Esquece, então, a coletividade do sentir. Se é assim, o que dirá do amor.