AFRODISÍACOS

Encosto-me na parede – úmida

Tornam-se teus braços em abraços

-deixa a retidão e envolve-me / me deixo envolver pela imaginação –

fria – sinto teu corpo.

Inerte, despida que me devolve ao único plano

- Plano de Contato –

Área paradisíaca.

Tateio meu corpo e membros

- não encontro paraíso –

Tudo insípido e avolumoso.

Esqueço o tato

- extrato –

Minhas mãos

-afrodisíacos-

L.L. Caldas Novas, 26/07/2004

POEMA 337 – CADERNO: CESTA DE VIME.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 02/08/2011
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