Abandono
Se peitar não faça encantos
Nem precisas de fazer
Não temas o abandono
Sim, eu gosto de você
Sem mais truques de fachada
Ou bundinhas de acender
No silencio assim sentada
Esse pum vai ocorrer
Eu aceito esse seu gesto
Natural e espontâneo
Um tanto intencional
Essa odor se dissipando
No ambiente dessa sala
Estamos só eu e você
Ao beijar-te minha fada
A bochecha a enrubescer
Nosso amor está presente
Nesse olhar caleidoscópio
Desenho nuvens no papel
O cotovelo roça o copo
A calcinha vai descendo
E eu fico maluquinho o
Bilau, Wual, enrijecendo
Por amor ao seu bichinho
Dê um jeito nessa casa
Essa cama por fazer
Não me censure, gata
Este poema por você.