LIBERTINO
Há fogo nas mãos afaimadas
No sôfrego olhar, no sorriso
As formas tão bem desenhadas
Perturbam-me o débil juízo
Agarro teu corpo e respiro
No lúbrico aroma deliro
Teu beijo molhado alucina
Um ébrio viaja, mui lasso
Nas asas do tórrido abraço
Refém da paixão libertina