AMOR, SUBLIME AMOR ....

Flores que se desabrocham

Em nosso fértil jardim de amor,

São expressões excitantes dos nossos corpos

Enlaçados à beleza de um só ser,

Revelando ao momento sublime,

A beleza dos nossos sorrisos,

Ofegantes, repleto de fulgor e

Revestidos à límpida luz do luar,

A qual se reflete nessa total doação,

Cobrindo-nos de intenso ardor

Junto à docilidade de nossos beijos,

Suando em lábios sedentos,

Ejaculo vingados à flor desse desejo insaciável,

O qual nos arrebata em horizontes extremos

Revestidos de suprema essência e doçura,

Pendendo-nos, suavemente,

Ao pôr de nossos corpos extasiados,

Sobre o leito, agora já desfeito

Por essa alucinante viagem

Ao universo em deleite de delírio atroz

Contemplado em suspiros profundos.

Oh, ofegante voz maravilhada e melodiosa,

Que declama em meus ouvidos os gemidos mais ardentes

E suaves que já ouvi soar!

Quais toques que tatua, através do meu corpo,

O sinal do mais belo e intrépido amor e

Eterniza minha alma na avidez de seus gestos enternecidos.

Qual rosa que rosa os seus ávidos lábios,

Sangrado ao espinho da mais linda pureza,

O lençol molhado ao sereno da nossa paixão

No qual, em brando vermelho rosáceo,

Semeia a vida na alma contida e

Transpõe-se em leitos estrelares

Desse absoluto e puro amor

Adormecido em plena alva estática

E desarmado ao despertar de mais um dia,

O qual observa, lentamente, o abrir de nossos olhos,

Como cortinas, desvirginando a escuridão

E revelando segredos incontidos em corpos estáticos

E arrebatados em pleno solo de jardins de amor.

*****

®

Giovanni Pelluzzi.

São João Del Rei, 17 de fevereiro de 2011.

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 18/02/2011
Reeditado em 20/02/2014
Código do texto: T2799068
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