AMOR, SUBLIME AMOR ....
Flores que se desabrocham
Em nosso fértil jardim de amor,
São expressões excitantes dos nossos corpos
Enlaçados à beleza de um só ser,
Revelando ao momento sublime,
A beleza dos nossos sorrisos,
Ofegantes, repleto de fulgor e
Revestidos à límpida luz do luar,
A qual se reflete nessa total doação,
Cobrindo-nos de intenso ardor
Junto à docilidade de nossos beijos,
Suando em lábios sedentos,
Ejaculo vingados à flor desse desejo insaciável,
O qual nos arrebata em horizontes extremos
Revestidos de suprema essência e doçura,
Pendendo-nos, suavemente,
Ao pôr de nossos corpos extasiados,
Sobre o leito, agora já desfeito
Por essa alucinante viagem
Ao universo em deleite de delírio atroz
Contemplado em suspiros profundos.
Oh, ofegante voz maravilhada e melodiosa,
Que declama em meus ouvidos os gemidos mais ardentes
E suaves que já ouvi soar!
Quais toques que tatua, através do meu corpo,
O sinal do mais belo e intrépido amor e
Eterniza minha alma na avidez de seus gestos enternecidos.
Qual rosa que rosa os seus ávidos lábios,
Sangrado ao espinho da mais linda pureza,
O lençol molhado ao sereno da nossa paixão
No qual, em brando vermelho rosáceo,
Semeia a vida na alma contida e
Transpõe-se em leitos estrelares
Desse absoluto e puro amor
Adormecido em plena alva estática
E desarmado ao despertar de mais um dia,
O qual observa, lentamente, o abrir de nossos olhos,
Como cortinas, desvirginando a escuridão
E revelando segredos incontidos em corpos estáticos
E arrebatados em pleno solo de jardins de amor.
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®
Giovanni Pelluzzi.
São João Del Rei, 17 de fevereiro de 2011.