Ai, aquele rabo!...
É triste quando o amor acaba
e saber que qualquer um enraba
um rabo que eu pensava ser meu...
que tristeza que me deu...
deu nada!
Não pra mim,
deu rabada!
Embaixo, em cima, de lado...
tudo aquilo o que era tão meu,
agora por qualquer um é enrabado...
Em colchões macios, no banco do carro,
aqueles arrepios, o tesão do sarro...
e eu aqui, sozinho e frustrado.
Sabendo que foi enrabado,
o rabo que um dia foi meu...