Sinner (ou Animalia Sanctorum)
Não te quero pouca...
quero-te inteira...
o macio dos teus lábios, o destilar de veneno e fel...
mel delicioso cuja morte é deleite em fogo....
Quero te tocar...
te fazer inteira gemer e contigo gemer
nosso prazer...o proibido prazer de duas criaturas impossíveis
cujo desejo é proibido pela própria humanidade
Quero te beijar inteira desde o alto da cabeça
acariciando com sofreguidão teu rosados botões
teu belos montes de alvo pecado e macia luxuria
planície essa onde eu me deleitaria sempre
Não quero tua permissão...pois amo te invadir e te surpreender
quero acariciar tuas pernas...alvas torres de gozo e prazer...
Quero ainda mais que me tenhas em ti...
que me adore de joelhos e me de o prazer de tua adoração...
que me faças ser teu deus: o que te da prazer...
te darei o retorno segurando teu cabelo e intensificando meu gozo na tua adoração
Quero sentir e sorver o gosto do fel de prazer que emana de ti...
quero te fazer rainha e cortesã...
Me unirei em ti, em todas as direções: Leste, Oeste, Norte, Sul...acima, abaixo...em todo os cantos do teu oriente e do teu ocidente...
E ao final pra intensificar esse amoroso pecado...
No cumulo da nossa animalidade, te violarei...e te farei gritar...
sentirás prazer na dor, prazer de te sentires comigo num animal...com sofreguidão e intensidades...
E após isso mortos em nosso erro e acerto, seremos o que somos...
Humanos, entrelaçados e rodeados por nossa intensidade e pela nossa animalidade...
e seremos deuses...pois sempre me dedicarei a horas de devoção contigo...e me deleitarei no êxtase de te venerar e te dar a devida adoração.