Sinner (ou Animalia Sanctorum)

Não te quero pouca...

quero-te inteira...

o macio dos teus lábios, o destilar de veneno e fel...

mel delicioso cuja morte é deleite em fogo....

Quero te tocar...

te fazer inteira gemer e contigo gemer

nosso prazer...o proibido prazer de duas criaturas impossíveis

cujo desejo é proibido pela própria humanidade

Quero te beijar inteira desde o alto da cabeça

acariciando com sofreguidão teu rosados botões

teu belos montes de alvo pecado e macia luxuria

planície essa onde eu me deleitaria sempre

Não quero tua permissão...pois amo te invadir e te surpreender

quero acariciar tuas pernas...alvas torres de gozo e prazer...

Quero ainda mais que me tenhas em ti...

que me adore de joelhos e me de o prazer de tua adoração...

que me faças ser teu deus: o que te da prazer...

te darei o retorno segurando teu cabelo e intensificando meu gozo na tua adoração

Quero sentir e sorver o gosto do fel de prazer que emana de ti...

quero te fazer rainha e cortesã...

Me unirei em ti, em todas as direções: Leste, Oeste, Norte, Sul...acima, abaixo...em todo os cantos do teu oriente e do teu ocidente...

E ao final pra intensificar esse amoroso pecado...

No cumulo da nossa animalidade, te violarei...e te farei gritar...

sentirás prazer na dor, prazer de te sentires comigo num animal...com sofreguidão e intensidades...

E após isso mortos em nosso erro e acerto, seremos o que somos...

Humanos, entrelaçados e rodeados por nossa intensidade e pela nossa animalidade...

e seremos deuses...pois sempre me dedicarei a horas de devoção contigo...e me deleitarei no êxtase de te venerar e te dar a devida adoração.

Otávio Lima
Enviado por Otávio Lima em 07/01/2011
Reeditado em 13/11/2013
Código do texto: T2715708
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.