Amor na praia
Flamante, fogosa, uma estrela na areia,
O sangue é magma que abrasa na veia,
Sob o tafetá, sob o colorido da canga,
A boca deseja sorver a deleitosa manga!
As mãos como ondas pelo teu mar passeia,
Brota o calor do sol que excita e incendeia,
Matarei a sede co’ água que corre da sanga,
Serei o galo encristado que corteja sua franga.
Suspiros, olhares frementes e lânguidos,
Os desejos e as vagas se avolumam...
Cresce o agito pelo vai e vem do mar...
Gestos vulgares também são permitidos...
Que os arroubos, por horas, nos consumam,
Que o teu amor seja capaz de me domar!
Flamante, fogosa, uma estrela na areia,
O sangue é magma que abrasa na veia,
Sob o tafetá, sob o colorido da canga,
A boca deseja sorver a deleitosa manga!
As mãos como ondas pelo teu mar passeia,
Brota o calor do sol que excita e incendeia,
Matarei a sede co’ água que corre da sanga,
Serei o galo encristado que corteja sua franga.
Suspiros, olhares frementes e lânguidos,
Os desejos e as vagas se avolumam...
Cresce o agito pelo vai e vem do mar...
Gestos vulgares também são permitidos...
Que os arroubos, por horas, nos consumam,
Que o teu amor seja capaz de me domar!