(Onde) As Rosas Crescem
Venha no presságio do anoitecer silente
No leito que jaz meus desejos lascivos
Trazendo teu perfume de unção ‘caliente‘
Perfumando a rosa com teu lume ativo
Eu sou a perdição dos lunáticos insanos
Prateando a mente com sonhos de horror
O desejo de te possuir como os humanos
Igual uma rosa na sepultura do amor
Meus espinhos beijam teu sangue carmim
Minhas pétalas cobrem o teu corpo assim
Intumescido por aromas que enlouquecem
No terral noturno do teu devaneio decorrente
Fertilizado na penumbra desta gruta presente
Nós amamos e morremos onde as rosas crescem!
*Poesia publicada no Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea - Julho/2010 - CBJE