NOITES ARDENTES
Noites Ardentes
Jorge Linhaça
Em nossos corpos a flor do desejo
abre-se em primavera auspiciosa
Bocas percorrem estradas em beijos
inebriadas buscando as rosas
Mãos que não encontram sossego
"pegada forte" que prende e liberta
gemidos, sussurros, eterno chamego
numa volúpia que queima e desperta
Movem-se os corpos alucinados
no ir e vir sem fim dos quadris
Loucos amantes , anjos renegados
almas insanas, em corpo febrís
As quatro paredes, de pejo coradas,
São testemunhas plenas, silenciosas
dessa paixão a correr madrugadas
quando o cravo invade a rosa.
Noites Ardentes
Jorge Linhaça
Em nossos corpos a flor do desejo
abre-se em primavera auspiciosa
Bocas percorrem estradas em beijos
inebriadas buscando as rosas
Mãos que não encontram sossego
"pegada forte" que prende e liberta
gemidos, sussurros, eterno chamego
numa volúpia que queima e desperta
Movem-se os corpos alucinados
no ir e vir sem fim dos quadris
Loucos amantes , anjos renegados
almas insanas, em corpo febrís
As quatro paredes, de pejo coradas,
São testemunhas plenas, silenciosas
dessa paixão a correr madrugadas
quando o cravo invade a rosa.