FÉ DO JOÃO
FÉ DO JOÃO
Eu não sei bem o que é sertão,
pois nasci na capital;
mas peço muito pelo João,
que espera a chuva em seu quintal:
pra molhar o campo,
saciar a sua gente,
renascer o mato,
onde pastar seu gado.
Eu não sei bem o que é sertão,
pois moro noutro lugar;
mas faço uma louvação,
pra toda aquela região:
pra molhar o campo,
saciar a sua gente,
renascer o mato,
onde pastar seu gado.
Ressoa a voz do Gonzagão,
é como prece no altar;
que o são Francisco e o ribeirão,
a chuva venha inundar:
pra molhar o campo,
saciar a sua gente,
renascer o mato,
onde pastar seu gado.