CARUARU

CARUARU

O trem das Cinco Pontas

vai até Caruaru.

Levando gente,

florindo amores,

lá pro agreste encantador.

Chegou São João,

é mês de Junho;

vou arribar pro interior,

dançar um xote, xaxado, um coco,

junto com o meu amor.

De Vitalino: o barro, a arte;

do Moura ao mundo transcendental.

O milho verde, os meus amigos,

recortes e cartão postal.

Tem sanfoneiros, bacamarteiros,

o seu baião tipo exportação;

nobre cidade, sua cultura,

e o seu forró universal.

O ralabucho eu num dispenso;

só penso mais em forrozar,

e a sulanca que se assussegue,

num arredo o pé desse arraiá.

Foforifon! Tirilintintin!

Bum!bum!bum!bum! arrastapé.

Tá’retada essa palhoça,

alavantu! anarriê!