Centro-Oeste

O céu emaranhado de nuvens escuras avisa

A madrugada vem, a tempestade cai

Vem sorrateira, contínua e alisa

As montanhas verdejantes transforma

Uma paisagem exuberante e natural

Entre Paraguai e afluentes

Os rios nascem, as cachoeiras, lagos

Percorrem traçados permanentes

Os primeiros visitantes surgem

Com seus parques e inúmeras reservas

Araguaia, Xavante e Xingu

Belezas indígenas da América do Sul

As bandeiras aparecem no ar

Ouro, diamantes, garimpos...

A riqueza da Região salutar

Formam vilas, estradas e lugarejos

Mineiros e paulistas criam gado

São fazendeiros e defensores

Organizam fortes militares

Defendem o Brasil dos invasores

Brasil, Brasília

Sede do governo brasileiro

O desenvolvimento da Centro-Oeste

Começou com Juscelino mineiro

Ao norte e oeste a floresta Amazônica

Campos limpos, campos de vacaria

Boiadeiros, peões e garimpeiros

Retiram ferro, manganês, cristal de rocha todo o dia

Os pardos fazem da Região

A importância da economia

Sendo a pecuária de corte

Uma prática que vira esporte

Os rios que por lá percorrem

Trazem a imensidão da natureza

Com suas águas cristalinas

De morada de tantos peixes

Jacarés, cobras e sucuris

Meu Deus! Quanta beleza!

Pantanal...

Os rios choram, suas perdas, as matanças

As bolsas e os sapatos se desfazem com o tempo

Onde estão as mil espécies de

Borboletas multicores

As onças pintadas, arara azul,

passarinhos e beija-flores

Ah! Tuiuiú! Ave símbolo do pantanal

Seu canto mais parece

Um lamento comovente

De quem está descontente

A flora pantaneira abriga

Árvores gigantescas nos capões do mato

O angico, o ipê e a aroeira são de fato

Estonteantes e vibrantes

As palmeiras, figueiras e orquídeas

E outras amarelinhas colorem

A vida de quem por lá passa