Telúrico
Edson Gonçalves Ferreira
Sou poeta do mundo,
Minha voz grita e sussura de Divinópolis
Cidade amada de Minas Gerais
Onde, aos sons dos uai e dos nés,
Minha língua destrava a beleza dos verbos
E emite um canto simples como os das aves canoras
A vida sem música não é vida
E a música sem sangue não empolga tanto
Por isso meus versos são vermelhos e musicais
Pra encantar gente que vive e não viaja
São os sonhos que encantam o existir.
Rio de Janeiro, 26.01.09