Mate da Saudade
Hoje sorvi do mate da saudade
Na erva, senti o cheiro do passado longínquo.
Na cuia, os resquícios da infância feliz.
E a bomba do chimarrão, puxou fundo algumas recordações.
Da juventude
as venturas, os estudos e os namoricos, também;
Da madureza
veio a tona o trabalho, a família, os compromissos e os amigos compareceram
nesta mateada solitária.
É a vida que se passa!
Mas, quando se é do bem
nada assusta
tudo orgulha
até mesmo, a mateada em solidão.