Misturança poética

Minha poesia ultrapassa a vontade insana do ponto no final da vida.

Pois é ela, a sequência doidivana do pecado original,

A repescagem dos versos jogados fora,

Os troços misturados de um balaio de feira,

Na cansada cangaia que seu jegue matou...

Assim é minha poesia, amarga e doce,

Num quente-frio da venda de seu Austério, autoridade máxima das escritas no papel de pão das suas embalagens diárias!

Paulinho Jequié

Paulinho Jequié
Enviado por Paulinho Jequié em 04/07/2024
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