Misturança poética
Minha poesia ultrapassa a vontade insana do ponto no final da vida.
Pois é ela, a sequência doidivana do pecado original,
A repescagem dos versos jogados fora,
Os troços misturados de um balaio de feira,
Na cansada cangaia que seu jegue matou...
Assim é minha poesia, amarga e doce,
Num quente-frio da venda de seu Austério, autoridade máxima das escritas no papel de pão das suas embalagens diárias!
Paulinho Jequié