ALÔ ALÔ TEIXEIRINHA

Alô alô Teixeirinha você deixou saudade

quando dedilhava o seu violão

a Mery com sua cordeona

música cheiro de terra e simplicidade

carregada e pura emoção

da história agente não te abandona.

Eras o maior do mundo

teu reino era absoluto

vendia discos de sul a norte

como o imortal Gaúcho de Passo FDundo

e o inesquecível Coração de Luto

Soledade Terra de Gaúcho Forte.

lembro quando tiravas verso da idéia

eras um artista de fé

animavas o velho e o novo

ovacionado pela plateia

ainda mais quando cantavas o Gaúcho de Bagé

ou entoando Tropeiro Velho pra o Povo.

Teixeirinha porque morres-tes tão cedo

o povo gaúcho de ti tem saudades

quando cantavas Gauchinha Pelotense

ainda escaramuça o teu Tordilho Negro

tuas canções entrelaçavam comunidades

teu talento embalava o povo riograndense.

Lembro ainda quando eu era guri

te ouvia no rádio cheio de emoção

teu repertório era uma rara joia

quando fizes-te a Cobra Sucuri

cantavas pro seu amor Não e Não

e a brincadeira da cobra jiboia.

Cinzeiro amigo me abria o apetite

quando te ouvia na hora do jantar

Teixeirinha te ouço desde criança

quando cantavas motorista sem limite

versos rimados muito fácil de dançar

hoje só resta a saudade e a lembrança.

Vainer de àvila

Vainer de AVILA
Enviado por Vainer de AVILA em 07/01/2008
Código do texto: T807009
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