No caminho das águas!
A canoa desliza no rio,
Os braços em harmonia,
Lançam o remo que corta as águas,
Em uma perfeita sincronia!
O destino: lagos, furos e igarapés!
Em busca do “Pão nosso de cada dia”.
No caminho das águas!
A canoa enfrenta o banzeiro,
As vezes na companhia dos botos,
Mas nunca solitário! E sem devaneio,
Enfrenta perigo o canoeiro.
Respeita a mãe natureza,
E não a desafia! E na estrada das águas,
Percorre o caminho da vida,
E o bater do remo ecoa rio adentro! Experiente o pescador,
Espera o momento certo, com discernimento!
Na esperança de acertar!
Dar o lance, solta a rede, puxa a tralha,
O cardume não pode fugir, não deixa espalhar!
Mas o boto é confiado,
Espanta o cardume e faz o estrago.
Mesmo com pouco peixe,
O alimento que vem de Deus és abençoado!