POVO SERTANEJO
Você, que é da cidade,
escute com muita atenção.
Você pode ter facilidade,
mas nós temos mais afeição.
Conto do que sei e do que vivi.
Estudei diferente, do meu jeito.
Você, nos colégios; na rua, aprendi.
Mas nos entendemos com respeito.
Só quem já viveu no sertão
sabe como a seca maltrata.
Aí tudo é fácil. O homem é bonitão.
Aqui ter água é luxo. Sol forte desidrata.
Não troco toda essa beleza
por metade do que há na cidade.
A secura judia da natureza.
Mas no campo tenho felicidade.
Não digo que seu edifício alto é feio.
Nem sou de fazer desfeita.
Nunca invejei o que é alheio.
Mas não se compara a minha colheita.
Termino desejando, a você, sorte.
Não podemos, da fé, duvidar.
O povo sertanejo é forte.
Cante lá que eu canto cá.
Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL), Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA) e Acadêmica da Academia Biblioteca Mundial de Letras y Poesía (ABMLP)
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Homenagem a Patativa do Assaré