Mulheres Amazônicas
Rogo aos versos que me transportem além,
Onde a beleza das mulheres ecoa,
Num soneto lírico que para eternidade soa,
Das belezas amazônicas, em Belém.
Seus cabelos negros, longos e sedosos,
Refletem o brilho da lua tão clara,
Como fios de ébano feitos de prosa rara,
Encantam quem vê, a deusas às comparo.
Sua pele morena, como a terra mãe,
Se funde ao sol que traz vida e calor,
Exaltando a força sem medida do amor,
Em cada gesto, cada olhar de fulgor.
E seus olhos, de farol sereno e doces,
Amêndoas vivas que contam mil histórias,
Transparecem a alma e o amor que ocorre,
Na selva densa e cheia de glórias.
Mulheres amazônicas, dádivas raras,
Que em cada ser envolvem o mistério,
São símbolos da luta, das águas claras,
E inspiram a vida e o meu devaneio.
Ó musa que abita em cada coração,
Que emana vida, sabedoria e ardor,
A ti dedico essa singela oração,
Reverenciando tua força teu esplendor.
Mulheres amazônicas, encantar sem fim,
Que o mundo inteiro possa ver e ouvir,
Em cada verso, em cada flor desse jardim,
Eu exalto o amor que dispersas no teu sorrir.