SHUSHANNAH

(Soneto estrambote)

Shushannah, a cigana

Dada à quiromancia;

Diz-se: ó Sebastiana*,

Sou clã, aristocracia...

Sou lótus, a flor do dia!

Eu não tenho... Grana,

Sou verdade, sabedoria

Flor-de-lis, sou cigana.

Neta de Dom Sebastião,

Um "caudilho do sertão"

E na batalha de Alcácer-

-Quibir, no Marrocos, foi

morto; sucedido pelo tio-

-avô, cardeal de caráter,

Dom Henrique, e morreu

há anos depois e, sofreu

Ninguém mais do que eu.

*Sebastiana, esta é a minha mãe.

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 11/08/2023
Reeditado em 19/08/2023
Código do texto: T7859079
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