Rumo Norte
De repente me vem este chão
Que meus pés percorrem
Numa terra em construção
E o som de um viola corta a mata
No rumo incerto de violeiro
Braço firme, braço forte...
Abraçando o norte!
Na torrente de uma paixão
O compasso desse rio
As corredeiras nascem e crescem
E a harmonia traz a certeza
Na semente de um novo amanhecer
Começa a raiar um novo dia
Nascendo de lendas e fatos
A sina e a sorte de muitas ribeiras
Esta nos dedos que tocam a viola
Na solidão da choupana
Na alma de quem ama o norte