COM CARINHO!

(à minha Nazarezinho “pobre”

e a tudo o que exala de “podre”)

Nazarezinho é como a flor de cacto

Que nasceu, ali, fora do estrume;

Que não exala nenhum perfume,

Apenas deixa dúvidas e impacto!

Nazarezinho é como a flor no asfalto

Que nasceu, sim, por via do destino;

Que não encanta nem um menino,

Causa apenas pânico e sobressalto!

Flor sem haste, flor sem cheiro...

Quem, em seu contraste derradeiro

Ninguém ousa, quem a despetalais!?

Não és rosa, és uma flor utópica,

Uma flor sem graça, flor atípica:

Nasceste no húmus dos quintais!

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 21/09/2022
Reeditado em 01/04/2023
Código do texto: T7610714
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