UMA PRECE DE GRATIDÃO AO TRONCO FERIDO
Experienciei a resistência de uma época
quando esmurrei um produto
sobrevivente da terra,
em Parque acreano.
Não sangrei como aquela gente
que sentiu não apenas nas mãos,
mas no corpo todo
a sobrevivência por um triz.
Não sangrei:
apenas encostei a minha testa
no tronco ferido,
fiz uma prece de gratidão,
e me senti parte daquela história.