A VIDA NO SERTÃO
( RELATO DE UM SERTANEJO )
Pele queimada do sol,
mas, não é sol da praia não,
esse corpo maltratado,
é do sol do meu sertão.
A vida aquí no sertão,
é uma eterna rotina,
da hora que o dia amanhece,
até a hora que ele termina.
Nossa vida, começa de madrugada,
a muher e a filharada,
todo mundo se levanta,
com o canto da passarada.
Olho pro céu prá saber,
se o dia vai ser bom,
vejo nuvens carregadas,
ouço do trovão , o som.
Tomo um gole de café preto,
pego meus instrumentos,
e, vou logo chamando a mulher,
prá ajeitar o meu jumento.
Peço a proteção do alto,
e, faço o sinal da cruz,
beijo a mulher e a meninada,
e, parto prá mais uma jornada.
Que beleza de se vê,
a horta e a plantação,
o milharal , lá no alto,
alegra meu coração.
Noutro cantinho de chão,
começo a trabalhar,
limpo a terra, aro tudo,
pro meu feijão eu plantar.
Passo o dia inteiro plantando,
pois sei que logo vou ter,
feijão, milho e verdura,
prá minha família comer.
Quando acabo de plantar,
sinto Deus abençoar,
aquele pedaço de terra,
que há de frutificar.
Chegou a hora de colher,
o alimento que a terra me deu,
encho os cestos com alegria,
prá voltar pro canto meu.
E, pego de volta a estrada,
prá minha família encontrar,
e, chego em casa à tardinha,
antes da noite chegar.
A chegada é uma festa,
que me alegra a alma,
ver o sorriso dos filhos,
e, o abraço da mulher amada.
É assim que é a vida,
do povo do meu sertão,
mas, antes de me deitar,
estendo pro céu as mãos,
agradecendo ao meu Deus,
seu amor, sua proteção.
florzinh@
( RELATO DE UM SERTANEJO )
Pele queimada do sol,
mas, não é sol da praia não,
esse corpo maltratado,
é do sol do meu sertão.
A vida aquí no sertão,
é uma eterna rotina,
da hora que o dia amanhece,
até a hora que ele termina.
Nossa vida, começa de madrugada,
a muher e a filharada,
todo mundo se levanta,
com o canto da passarada.
Olho pro céu prá saber,
se o dia vai ser bom,
vejo nuvens carregadas,
ouço do trovão , o som.
Tomo um gole de café preto,
pego meus instrumentos,
e, vou logo chamando a mulher,
prá ajeitar o meu jumento.
Peço a proteção do alto,
e, faço o sinal da cruz,
beijo a mulher e a meninada,
e, parto prá mais uma jornada.
Que beleza de se vê,
a horta e a plantação,
o milharal , lá no alto,
alegra meu coração.
Noutro cantinho de chão,
começo a trabalhar,
limpo a terra, aro tudo,
pro meu feijão eu plantar.
Passo o dia inteiro plantando,
pois sei que logo vou ter,
feijão, milho e verdura,
prá minha família comer.
Quando acabo de plantar,
sinto Deus abençoar,
aquele pedaço de terra,
que há de frutificar.
Chegou a hora de colher,
o alimento que a terra me deu,
encho os cestos com alegria,
prá voltar pro canto meu.
E, pego de volta a estrada,
prá minha família encontrar,
e, chego em casa à tardinha,
antes da noite chegar.
A chegada é uma festa,
que me alegra a alma,
ver o sorriso dos filhos,
e, o abraço da mulher amada.
É assim que é a vida,
do povo do meu sertão,
mas, antes de me deitar,
estendo pro céu as mãos,
agradecendo ao meu Deus,
seu amor, sua proteção.
florzinh@