Não há nada novo sobre este céu esquecido
Agora não há nenhuma amostra de estrela.
Despercebida entre as verborreias deste século,
Enquanto o silêncio descoberto se ofusca neste céu,
Contendo o mistério da beleza em olhar o imenso no recôndito da alma.
Hoje à noite pode até ter luar.
Mas veremos as estrelas?
Terra, secura, mato, pé rachado, ausência de brilho, e o preto...
Voando poeira estelar na pele queimada do Sol, ardida da labuta, de luta, de viver.
Deveras ser o moderno com seus refletores que amanhecem a qualquer hora,
A qualquer custo em busca do ultrapassado amanhecer.
Ou deveras ser o curvar das estrelas que exalta o único? No Sol?
O único Sertão.