PESARES SERTANEJOS!!!
Por onde escorre o fel do mandacaru
A rotina bruxuleante dos carcarás
A cadáveres devorar
Num sol perdido entre o Ser e o Não-SER
Ronda o espectro de Lampião
A fazer troça da condição
Dos mortes e vidas Severinas
Do pobre João Grilo de Chicó
No céu de Ariano
Vejo a Baleia de Graciliano
Sinto o mel do engenho de José Lins do Rego
Que cheira a bosta de borrego
E tu Raquel de Queiroz
Vens banhar teu espírito
No açude de Orós
Onde nasceu Raimundo Fagner
E morreu um sertanejo gotejante ouvindo uma opera de Wagner
A rotina bruxuleante dos carcarás
A cadáveres devorar
Num sol perdido entre o Ser e o Não-SER
Ronda o espectro de Lampião
A fazer troça da condição
Dos mortes e vidas Severinas
Do pobre João Grilo de Chicó
No céu de Ariano
Vejo a Baleia de Graciliano
Sinto o mel do engenho de José Lins do Rego
Que cheira a bosta de borrego
E tu Raquel de Queiroz
Vens banhar teu espírito
No açude de Orós
Onde nasceu Raimundo Fagner
E morreu um sertanejo gotejante ouvindo uma opera de Wagner