A cabra da peste
As vezes falo em alto e bom som
Nem ligo se tu não acha bom.
Falo com “T” de tatu,
E com “Ti” de tiara
Sou mina e também sou cara
Uma nordestina, por amor
Acha-me cretina ?
Põe-me na guilhotina
Pois não nego, não senhor.
Sou arretada até o tutano
E se mexer comigo eu chamo
Maria Bonita e Lampião
Nessa luta tão parcial
O teu final tu bem já sabes
E até eu a emoção
Desvendarei
Nesse avião eu voo
Pois o que sei, não sei
Nas asas da imaginação
Entenda que,
Esse é seu aprendizado do dia:
Posso estar perto, queria.
Ou posso estar distante,
Mas meu coração sempre será cantante,
O amante desse nordeste.
Sou arretada e me sinto configurada
Por Deus
Para ser uma cabra da peste.
Ah nordeste, meu menino descalço
Vem me dá o teu abraço e sê meu melhor amigo!