Passagem por São José
Vim mansinho caminhar por estes Campos;
Com árvores que crescem na coragem dos concretos.
Um São José, de todos os Santos;
Em Matas de fios trançados, repletos...
Entre os vales escolhi enxergar;
As estrelas que os postes ousam esconder.
Na ânsia de também reencontrar;
A estória que eu vi se perder.
Percorri com o coração, o verde das montanhas;
Que as estradas nos levam a conhecer.
Pelas curvas... vi tamanhas;
Cicatrizes do meu viver.
O seu adormecer porém, ficou mais belo;
Roubando-me lágrimas sem aviso.
Como névoa latente no inverno;
Soletrei a mudez do seu sorriso.
Pelo rio que te cortas, vi sangrar;
Terras e gente em floração
Na espera de um quê conquistar;
Um lugar seguro na salvação.
Pra este povo, quiseras Deus... olvidar;.
O sofrimento e a rebeldia.
Pois, Tempestade sem rezar;
É orquestra sem maestria.
Pelas ladeiras adúlteras, não são esquecidas;
Os gozos nascidos das emoções.
Entre pagas ao toque de Midas,
Pecados em adulterações.
Entre sinos da Matriz fez ecoar;
O perdão tão cobiçado.
Para 'quele que quer voltar
Ao aconchego do coração amado