Cadê a chuva?
Cântico quebrador de muito lamento!
Trabalha a saúva,
Pouco importa o empobrecimento da caatinga.
Difícil acabar com a violência do mundo...
Como fênix, renascer da cinza
Por que não pazear junto?
A Terra demanda harmonia
O grande e verdadeiro juiz do homem são seus atos
A paz ambiental não é algo que se adia.

No céu, cântico de acauãs ingratos…
Mau agouro, arribação da chuva?
Mas o pássaro precisa cantar, voar!
A vida, de quando em vez, é estrada cheia de curva...
Oh, Deus, peço fortaleza para a lida suportar!
Se é para chorar pela desdita,
O tempo demanda quietude pessoal.
Certa cousa, melhor passar inaudita:
Meu silêncio é um não, à autoridade coisal!
Sou mesmo é procurante da esperança bendita!

 
Professora Ana Paula
Enviado por Professora Ana Paula em 13/08/2020
Reeditado em 13/08/2020
Código do texto: T7034441
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