Um pouquinho do Nordeste

Eita, meu Nordeste arretado

De um povo injustiçado

Mas pela gente é tão amado

Amor rico, exagerado

Valorizamos nossas conquistas

Do presente e do passado.

O sertanejo respira confiança

E é assim desde criança

Levando sempre na garganta

Com fé e perseverança

Que na hora do aperreio

Sempre há uma esperança.

Tem o xote, tem baião

Tem a coragem de Lampião

Tem o forró do Gonzagão

Tem o cheiro de mato novo

No inverno do sertão.

Asa branca é o nosso hino

E eu canto desde menino

E vivo repetindo

Em agradecimento genuíno

- Obrigado, meu bom Deus

Por ter nascido Nordestino.