E ENTÃO . . .

Muitas vezes os neurônios ficam calejados

De tanto o poeta pensar, porém o tempo é

Perdido, pois não consegue escrever se quer

Um único verso, o seu novo poema parece

Ficar emperrado em sua pequena cabeça.

Então, ele acaba desistindo e vai guardar

Os lápis e o calhamaço de papel pautado;

Depois retorna apanha alguns dos seus

Livros preferidos na estante e se acomoda

No sofá da sala, concentra-se, e começa a

Fazer sua escolha, folheia livro por livro até

Que finalmente escolhe um e dá início a sua

Leitura. Após algum tempo. Dá uma breve

Parada, muda de posição e recomeça a ler

De onde havia parado. Às vezes, do nada

A inspiração chega, então, um verso dá sinal

De vida e, lá se vai o poeta correndo pela casa

Para buscar os seus lápis e os seus papeis

De volta. Rapidamente anota o verso vindo

Há pouco, e como um passe de mágica vão

Florescendo versos e mais versos; em pouco

Tempo o poema se completa e o poeta olha

Para sua mais nova obra, lê, relê; faz uma

Breve correção, lê novamente e então, sorri!

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 09/05/2020
Código do texto: T6942549
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