E ENTÃO . . .
Muitas vezes os neurônios ficam calejados
De tanto o poeta pensar, porém o tempo é
Perdido, pois não consegue escrever se quer
Um único verso, o seu novo poema parece
Ficar emperrado em sua pequena cabeça.
Então, ele acaba desistindo e vai guardar
Os lápis e o calhamaço de papel pautado;
Depois retorna apanha alguns dos seus
Livros preferidos na estante e se acomoda
No sofá da sala, concentra-se, e começa a
Fazer sua escolha, folheia livro por livro até
Que finalmente escolhe um e dá início a sua
Leitura. Após algum tempo. Dá uma breve
Parada, muda de posição e recomeça a ler
De onde havia parado. Às vezes, do nada
A inspiração chega, então, um verso dá sinal
De vida e, lá se vai o poeta correndo pela casa
Para buscar os seus lápis e os seus papeis
De volta. Rapidamente anota o verso vindo
Há pouco, e como um passe de mágica vão
Florescendo versos e mais versos; em pouco
Tempo o poema se completa e o poeta olha
Para sua mais nova obra, lê, relê; faz uma
Breve correção, lê novamente e então, sorri!