O Cânion de Xingó
O Cânion de Xingó
Sobre uma abundância de água doce
Estou a navegar
É o Velho Chico a me carregar
Para o caminho estreito
Um lugar de paredes de pedra
Esculpidas pelo tempo
E polidas pelas mãos das águas
Que touxera a vida
É como se fosse um sonho
O seu leito a me levar
Para o paraiso do talhado
Onde poderei, enfim, te furar
E descer até as suas profundezas
Para contigo medir forças
E subir com a certeza
De que és inocente