GARÇA-BRANCA–PEQUENA – ÚLTIMA GERAÇÃO
A garça-branca-pequena observa o lago,
No fim da invernada no meio do sertão,
Com suas penas brancas observa o flash,
No igarapé, ali pousa a deusa solitária.
Com maestria enfeita o tempo com plumas,
Serena beleza do fim do grande inverno,
A garça-branca-pequena mergulha na água,
Sozinha voa, sem ninho, e por ali adormece.
Um homem surge com uma espingarda,
Mira, fazendo pontaria, nasce um conflito,
Uma máquina fotográfica e o caçador,
A garça olhou a disputa, e não voou.
Venceu o flash da máquina em versos,
Salvaguardando a minha garça-branca,
Única filha do sertão em plena extinção,
O caçador contrito, de lá não mais voltou.
A garça vai pescar: Carás, piabas e girinos,
É o seu paraíso a terra da Sambaída,
A minha garça pequena é uma pérola,
Vestida de branco parece uma donzela.
A garça-branca-pequena observa o lago,
No fim da invernada no meio do sertão,
Com suas penas brancas observa o flash,
No igarapé, ali pousa a deusa solitária.
Com maestria enfeita o tempo com plumas,
Serena beleza do fim do grande inverno,
A garça-branca-pequena mergulha na água,
Sozinha voa, sem ninho, e por ali adormece.
Um homem surge com uma espingarda,
Mira, fazendo pontaria, nasce um conflito,
Uma máquina fotográfica e o caçador,
A garça olhou a disputa, e não voou.
Venceu o flash da máquina em versos,
Salvaguardando a minha garça-branca,
Única filha do sertão em plena extinção,
O caçador contrito, de lá não mais voltou.
A garça vai pescar: Carás, piabas e girinos,
É o seu paraíso a terra da Sambaída,
A minha garça pequena é uma pérola,
Vestida de branco parece uma donzela.