O CANCIONEIRO
Sob a luz das estrelas,
Eu estava a tocar.
A noite estava fria,
E o violão fez esquentar.
O chapéu na minha cabeça,
As ideias conseguiam guardar.
Olhando a fogueira a queimar.
E uma boa cachaça, a bebericar.
A noite enluarada, fazia iluminar.
Os amigos, em volta a cantar.
De casaco e algibeira, sob o luar,
A música era alegre de enfeitiçar.
As estrelas distantes a tilintar,
O vento na pele, a acariciar.
A felicidade, estava a se perpetuar.
Sem nada melhor para desfrutar.
São as riquezas da vida.
Que nos fazem alegrar.
Coisas que o dinheiro,
Não tem como pagar.