NORTISTA SIM, COM ORGULHO
Meu canto é um sopro de sorte
Um grito perdido no centro do Norte.
Quem de longe ouvirá nossa voz?
Quem por nós moverá um graveto?
Os ais cansados de um povo esquecido
São tantos os descasos que de tanta dor já não liga mais
Ó Norte, porque te confundem com morte?
Meu sangue de índio que te viu nascer
Derrama por terra, jorra em vermelho
A nação que lá longe a ti nem vê
A não ser o teu verde como grande espelho
Que faz os olhos deles brilharem
Pela fauna e flora que cobre a tua inocência.
Mas tu é forte, tu resiste
Não desiste de tua imponência
Porque tu és Norte e não morte
És a mãe carinhosa da tribo nortista
E apesar do desprezo és uma grande potência.
Joel Marinho

Imagem disponível em: https://www.colegioweb.com.br/geografia/guia-completo-da-floresta-amazonica.html