AO CÉU CURITIBANO

Belo, e tanto

Quando

D'um brilho feito louça

Teu céu surge

Neste véu de luzerna. 

Não claro como sol

Nem brumado como lua

Teu liso céu indefinido

Entristece à quem

Nos sonhos flutua.

Apagaste tua graça

Mesmo e de tão alvo

Abrilhantando como relva

As raízes encardidas

Deste solo de estruturado.

A ermitão das ruas

Será vestígio teu?

Céu de peso chumbo

E luz prateada

Tu logo anoitece

Ou há pouco amanheceu?

HenriqueBazzí
Enviado por HenriqueBazzí em 22/12/2017
Reeditado em 23/12/2017
Código do texto: T6205890
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