AO CÉU CURITIBANO
Belo, e tanto
Quando
D'um brilho feito louça
Teu céu surge
Neste véu de luzerna.
Não claro como sol
Nem brumado como lua
Teu liso céu indefinido
Entristece à quem
Nos sonhos flutua.
Apagaste tua graça
Mesmo e de tão alvo
Abrilhantando como relva
As raízes encardidas
Deste solo de estruturado.
A ermitão das ruas
Será vestígio teu?
Céu de peso chumbo
E luz prateada
Tu logo anoitece
Ou há pouco amanheceu?