SANTUÁRIO DE NAZARÉ
Era tarde...
Assim, no calor, sou molhado pela chuva...
Chegando de percorrer a Avenida Nazaré,
Subo ligeiro ao átrio do santuário,
Sacudo meu molhado hábito,
Entrando na Basílica de Nazaré,
Que da porta me pareceu turva;
Vi a arte!
Abriram-se meus olhos;
Doloridos pela imensidão da glória-beleza,
Só podia me ater a cada parte essas finezas:
As cores da fé feriam-me os olhos.
Transcendia-me razão-emoção em fé, Rezei, então, à Virgem de Nazaré.
Belém – PA, 19 de fevereiro de 2010.