SANTUÁRIO DE NAZARÉ

Era tarde...

Assim, no calor, sou molhado pela chuva...

Chegando de percorrer a Avenida Nazaré,

Subo ligeiro ao átrio do santuário,

Sacudo meu molhado hábito,

Entrando na Basílica de Nazaré,

Que da porta me pareceu turva;

Vi a arte!

Abriram-se meus olhos;

Doloridos pela imensidão da glória-beleza,

Só podia me ater a cada parte essas finezas:

As cores da fé feriam-me os olhos.

Transcendia-me razão-emoção em fé, Rezei, então, à Virgem de Nazaré.

Belém – PA, 19 de fevereiro de 2010.

SOUSA DA SILVA Jonas Matheus
Enviado por SOUSA DA SILVA Jonas Matheus em 10/03/2017
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