METRÓPOLE GALOPANTE
No frenesi da metrópole gigante o encontro de tribos no difícil silêncio, o agito é constante:
SESC, Fenac, livraria da Vila, Tomie Otake , Faria Lima, SENAC, Sarau do Buzo , do Binho, mistura de som e sotaque
Metrópole te mostras enorme na beleza e no caos
Galopante cidade pune aos bons e aos maus
A correria é louca e o frenesi é mais
Culturas diversas: é um faz e desfaz
Prédios, galerias, e tudo o que o homem traz
Tem pra todos os gostos e pra quem não gosta mais
Fito meus olhos no que me parece belo
Reles engano é feio medonho
Apressa-te paulista atrás de teu sonho
Grito velado, poste pintado, revela tua ira no muro pichado
Curiosa Sampa destampa tua tampa
Mostra-te a que veio me engana me espanta!
Metrópole querida cura a ferida, no fundo no fundo a todos encanta!
Onde os poetas e loucos se misturam
Pobres e ricos se matam e se aturam
Recicla teu lixo, recicla tua arte
Alguns comem do teu lixo outros dele faturam
Recicla tua morte, te põe no combate
Ergue-te Metrópole, varre tua vila
Põe-te a galope acentuando o descarte!