METRÓPOLE GALOPANTE

No frenesi da metrópole gigante o encontro de tribos no difícil silêncio, o agito é constante:

SESC, Fenac, livraria da Vila, Tomie Otake , Faria Lima, SENAC, Sarau do Buzo , do Binho, mistura de som e sotaque

Metrópole te mostras enorme na beleza e no caos

Galopante cidade pune aos bons e aos maus

A correria é louca e o frenesi é mais

Culturas diversas: é um faz e desfaz

Prédios, galerias, e tudo o que o homem traz

Tem pra todos os gostos e pra quem não gosta mais

Fito meus olhos no que me parece belo

Reles engano é feio medonho

Apressa-te paulista atrás de teu sonho

Grito velado, poste pintado, revela tua ira no muro pichado

Curiosa Sampa destampa tua tampa

Mostra-te a que veio me engana me espanta!

Metrópole querida cura a ferida, no fundo no fundo a todos encanta!

Onde os poetas e loucos se misturam

Pobres e ricos se matam e se aturam

Recicla teu lixo, recicla tua arte

Alguns comem do teu lixo outros dele faturam

Recicla tua morte, te põe no combate

Ergue-te Metrópole, varre tua vila

Põe-te a galope acentuando o descarte!

Ricardo Brown
Enviado por Ricardo Brown em 15/02/2017
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