Canção Travada
Belém, 23 de setembro de 2016.
A carambola rola que nem uma bola
A Naza tem em casa a base da rasa
Vem um colibri que eu descobri
De uma Sapucaia cai não cai me caia
Lançou tua lançante
Redou a tua vida redante
Estrela cintilante estrelada estrada
Honesta é tua cesta que ficou restada
Bem te vi vendo a visão de vós
Na cama a comadre camarão comeu
De um matapi tapagem
Mirou milhares miragem
Centelha e espelha a te olhar
Cuamba culmina escutar
Quando o quati quase quedou
O bambo bambu dobrou
A lontra longarina logrou alongar
O ipê imperador impressão pro par
Mariscar é missa no Rio - Mar
Escalda a costela a cauda era jacaré
Um disco discrepante
Tatu tão bem atuante
Quisera a quimera teu abraço
Descansando de seu cansaço
Considerando o caso conciso
O sumo de ti somou sumiço
A várzea verdejante valorou a vez
Ternura te tocou e tatuou sua tez
Palmas pras palmeiras e tu pasmou
O fim do firmamento eu firmei a ti
Loucura tão eloquente
Rimou remando a gente...