Querendo...Continua-se ( Não sei se é trova ou cordel... Meu Deus do céu!) Participação de generosos e gentis amigos

Querendo... Continua-se...

Querer é o que se tem

Cada um sabe o que quer

Querer mal ou querer bem

Ás vezes esse querer

Acaba em dor também...

Querer em tom maior

Querer outro alguém

Para ser um grande amor

Seu querido, ser seu bem

Ou querer ficar só

Sem querer a mais ninguém

Ao querer tudo é possível

O não querer também o é

Sonhar o que se quer

E aceitar o que se tem

Parece ser sábia conduta...

Para a vida viver bem

Enquanto há esperança há luta

Do querer se alcançar

Quanto mais querendo-se dá

Amor e querer se tem

Não é pouca coisa não

Pois querendo o que não vem

Desperdiça-se um tempão

E se sofre de antemão

A alegria que não tem

O ditado popular já há muito dizia

Melhor ter um pássaro na mão

Que dois voando no céu

E o coração ao léu

Sofrendo em agonia

Ainda me lembro de outro

Que mais parece bobagem

Carpir pra defunto danado

É mesmo coisa de louco

Melhor seguir amuado

Que chorar leite derramado

Morrer de véspera de sede

Quando a chuva vem ao lado

Também é burrice meu caro...

È dar murro na parede

Estava falando em querer

E já tou agoniada

Isso parece cordel

Como linha em meada

Nem sei como vai terminar

Dê-me ajuda, “vamo lá”

To volta e meia enrolada

Meus amigos do recanto

Não sei sair dessa joça

Quem quiser faça uma troça

Qualquer coisa que se rime

Pra vê se me redime

Dessa embrulhada que’stou

Eu peço por nosso senhor

Dê-me a mão por caridade

Pois não me falta vontade

De terminar isso aqui

E sair de onde estou!

SE É TROVA OU CORDEL

EU TAMBÉM NÃO SEI DIZER

VERSOS DOCES COMO MEL

ISSO EU PUDE LER.

(Deley)

ENTRA NO CORDEL

E MOSTRA ESSE LINDO PAINEL

TUDO EM FORMA DE POESIA

ENCANTANDO O RECANTO COM MAGIA.

(VERIDIANA ROCHA)

LINDA, A ARTE DO CORDEL

TÃO POPULAR, TÃO MARCANTE,

UM DOM RECEBIDO DO CÉU,

PARA, DE FORMA APAIXONANTE,

CUMPRIR IMPORTANTE PAPEL.

( MARIO ROBERTO GUIMARÃES)

Se é Trova ou Cordel

Ou Cordel que virou Trova

Tem o mesmo doce mel

Que se gosta, quando prova!

(MILLA PEREIRA)

Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 18/07/2007
Reeditado em 19/07/2007
Código do texto: T570199