RECORDAÇÕES MATREIRAS
(...) Lembranças amalgamadas
Onde os sonhos armazenam a vida
E os reflexos mentais horas são reais
Mas em outras... Apenas um tempo
Hoje compro um bilhete para um deles
E retorno aquele vetusto chalé...
Tábuas rachadas, palhas cinzentadas
O chão um areal, onde o sol do meio-dia
Ah! Escaldava nossos pés mulatos
À nossa frente o valente Madeira
Levando as ilhotas de capins...
Enquanto alguém deseja uma carona
Quer descer o rio, desbravar o mundo
No quintal uma grande roça de mandioca
O menino apanha um galho de maniva
Retira todas as folhas pacientemente
Depois de pronto, gira o galho no indicador
Ah! Brincadeira gostosa...
Guardada em nostálgicos fragmentos
E ainda há quem duvide que a felicidade
Não seja este pássaro de voo simples
Que nos transporta nas asas do tempo
Afáveis recordações de um ribeirinho
Que hoje no transbordar da saudade
As lágrimas são de riso ou choro...
Que fenecem em letras, versos e linhas
( Fábio Ribeiro - Maio/2016 )
(...) Lembranças amalgamadas
Onde os sonhos armazenam a vida
E os reflexos mentais horas são reais
Mas em outras... Apenas um tempo
Hoje compro um bilhete para um deles
E retorno aquele vetusto chalé...
Tábuas rachadas, palhas cinzentadas
O chão um areal, onde o sol do meio-dia
Ah! Escaldava nossos pés mulatos
À nossa frente o valente Madeira
Levando as ilhotas de capins...
Enquanto alguém deseja uma carona
Quer descer o rio, desbravar o mundo
No quintal uma grande roça de mandioca
O menino apanha um galho de maniva
Retira todas as folhas pacientemente
Depois de pronto, gira o galho no indicador
Ah! Brincadeira gostosa...
Guardada em nostálgicos fragmentos
E ainda há quem duvide que a felicidade
Não seja este pássaro de voo simples
Que nos transporta nas asas do tempo
Afáveis recordações de um ribeirinho
Que hoje no transbordar da saudade
As lágrimas são de riso ou choro...
Que fenecem em letras, versos e linhas
( Fábio Ribeiro - Maio/2016 )