Surpreza.

Surpresa !

Se me confrange o coração,que bate

descompassado ,mas alegremente,.

E ao velho bardo cumpre, tão somente,

ficar ,mermando, a sorver um mate. .

.E enquanto, serve a água da chaleira.

a erva parece, mais agridoce,

como se outro,o mesmo mate,fosse .

Mas tchê! São folhas da mesma tronqueira!.

O encantamento ocorreu, por certo,

com a presença ,que inusitada

da prendazinha,do rio. Faceira

Que abre,das saudades,a porteira,

já quando as parcas lhes andam por perto,

pra levá-lo a última invernada..

Aécio

dez 2015

kauffmann
Enviado por kauffmann em 17/12/2015
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