FILHOS DO MUNDO

No relento do chão molhado

um papelão o cobertor

a lua como acalento

e o barulho do vento

mandando ser sonhador.

A recusa social

a negação do emprego

a dúvida por companhia

a incerteza irradia

roubando assim o sossego

Um relâmpago enfurecido

um trovão assustador

um silencio, a calmaria

um romper de um novo dia

nova esperança aflorou

Um desjejum quando tem

uma sede de viver

é mais um dia passado

e no relento do chão molhado

tudo volta 'a acontecer.

POETA PICAPAU
Enviado por POETA PICAPAU em 07/11/2015
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