Vento companhia.
O vento no sertão sempre leva!
Cheiro de chão, cheiro de chuva,
Leva som de histórias, risos de cantigas,
Leva cisma de contos e versos do verão.
O vento no sertão gira moinho,
As novas da sorte, o broto no chão,
Os ideais a certeza a comunhão.
O vento no sertão sempre leva!
O sorriso doce da cabocla garrida,
O salso pelear do velho peão,
O fogo virado, a seca estação.
O vento no sertão impele as águas
Dos rios, desde as rasas nascentes.
Das chuvas, desde o ranger do trovão.
...
........... “ Catarino Salvador “.