Torres, do chão aos céus

Certa vez no final de abril, início de maio,

Surgiu no céu e não era raio.

Era algo grande que vinha de uma fronteira,

Onde fartura e lindeza

Era a mesma que verduras em feira.

Onde a terra olhava para o alto,

Tentando enxergar o paredão verde.

Que de tão boquiaberto,

Ficava com muita sede.

Mas do que adiantava um mar exuberante?

Se só tinha sal e navegantes?

Foi então que acharam um isolado pedaço de chão na água que não matava sede,

Era uma ilha, não uma cidade,

Tinha lobo, mas não tinha peixe.

Porém o que seria daquele gigante, que passava por cima de tudo...

Que não tinha medo de altura, muito menos de fogo?

Só sei que não estava satisfeito

Com o comprimento dos três morros.

Laura Barbosa
Enviado por Laura Barbosa em 16/05/2015
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